Crónicas de Jogo

 As histórias dos jogos descritas na primeira pessoa!

 

FARENSE 2-2 Olhanense

Que semana! Se o comum adepto leva a semana em ansiedade para este derby, o ultra não tem tempo para tal! Esta semana foi de loucos, desde a coreografia, que iríamos experimentar um novo conceito e que pela sua dimensão, nos iria roubar muitas horas, até as diversas acções de mobilização que iríamos ter em Faro, não havia tempo para relaxar. E os ultras compareceram em força para que tudo corresse bem, enquanto uns pintavam centenas de metros, outros dedicavam-se as projecções, outros saiam para a rua para a colocação de faixas " Sou de Faro sou Farense", ou marcavam presença nas escolas para a distribuição de um manifesto e autocolantes numa propaganda de proximidade com os mais novos! Foi uma semana bastante preenchida e deu gosto ver esta malta nova tão dedicada e empenhada nesta causa que nos une, sem nos contentarmos com o que somos, nos queremos ser mais e melhores sem nunca perder estes ideais e o sonho de mudar mentalidades, que muitos consideraram utópicos ao longo destes 20 anos.Mas nunca deixamos de acreditar e lutar por eles, porque esta é a nossa maneira de estar, não nos limitamos a estar presentes na bancada! Este grupo esta forte e unido!!Um obrigado a esta imensa equipa de trabalho, que não pensou duas vezes, em abdicar das horas de descanso para noitadas ate as 05h. Uma semana intensa e cansativa, mas que teria um retorno imenso!
Sábado, dia de jogo!! Acordo bem cedo, 06h...não pela ansiedade mas porque o dever laboral assim o pedia. Foi das piores manhas de trabalho que tenho memória, as horas não passavam e ansiedade levava-me a ficar com uma impertinencia difícil de controlar ao ponto de me deixarem sair "bem" mais cedo!! Do trabalho ao estádio foi um instante, ao chegar, o ambiente não podia ser melhor, uma sede cheia, com caras de longa data, GRUPO BUDENS, o mítico do "Querido"e outros mais, mas estes em especial!Grande ambiente! 15h, fecha sede e tudo para a bancada! A azafama na bancada era tremenda, bandeiras, plásticos, fumos, faziam parte de uma coreografia que consistia na abertura da faixa " SOU DE FARO SOU FARENSE" a frente, elevando-se entre o imenso fumo uma outra faixa com um ultra a erguer um cachecol. Adoro este caos que se apodera da bancada nestes curtos 5m. Esta Essência Ultra!!! NA bancada, nem sei o que diga...simplesmente grandiosos! Deveria ser sempre assim...e acredito que um dia seremos sempre assim! Não quero arriscar um numero, mas bem mais de 300, num apoio magnifico ao longo dos 90m. Por vezes neste grandes jogos e dificil controlar o permanente caos na bancada, mas estamos a amadurecer nesse sentido, GRANDE POSTURA DE TODOS!! No final do jogo, seria ainda aberta na bancada uma faixa para os nossos vizinhos,  "Voltamos do Distrital para o vosso funeral". Num jogo mal jogado, com uma arbitragem tendenciosa, mas com muita garra e vontade, características de um derby, valeu pela alucinante primeira parte com 4 golos e um penálti falhado. Podemos ter empatado este jogo, mas saímos mais que vitoriosos no que toca a mostrar, quem é verdadeiramente o orgulho do Algarve!!Foi bonito ver a salva de aplausos que os Farenses premiaram a nossa equipa no fim do jogo! Sinto cada vez mais, os Farenses orgulhosos de serem FARENSES, sem vergonha de o mostrar e isso orgulha-me imenso!! Estamos no caminho certo!!!

 Retirado de: http://velhaguardascf.blogspot.pt/

Covilhã - FARENSE

Mais uma deslocação para apoiar o GRANDE FARENSE, desta vez a Covilhã.
Inicialmente foi combinado na sede às 6,30 da matina mas na noite antes fomos avisados que iriamos partir por volta das 7.30, expecto um ultra que alguém se esqueceu de avisar e as 6 da matina já tava na sede.
Eramos cerca de 30 ultras prontos para mais uma deslocação, cervejas e vinho para animar mais uma viagem, partida de faro já perto das 8 da matina e, durante a viagem o pessoal sempre animado, os cânticos não podiam faltar como é obvio.
Paragem no Carregado para a entrada de mais 3 ultras para a viagem e lá continuamos até ao destino com o pessoal ainda mais animado e a vazar as geleiras e garrafas de vinho como se não houvesse amanhã.
Chegada a Covilhã fomos logo diretos para o estádio pois já não faltava muito para o início do jogo. Quando saímos do autocarro para meu espanto e dos restantes ultras apareceu um jovem de bicicleta com um sweat dos SS e um cachecol do farense. Mas ninguém conhecia essa vedeta, entrada no estádio fomos para o cubículo reservado para nóSS e lá estava o tal jovem sentado no nosso sector, então como ninguém o conhecia preguntei se era de Faro, e ele respondeu que sim e que estava a estudar na Covilhã e veio apoiar o farense como nóSS. Estamos em todo o lado! Início do jogo colocámos uma faixa alusiva ao uso de pirotecnia na assembleia da república. Final da primeira parte já tavamos a ganhar por 1 a 0 e sem menos um jogador, no intervalo decidi então ir a roulotte beber algo onde se encontrava alguns ultras nossos. De seguida veio um elemento do claque Leões da serra que me pediu para trocar de cachecol, a resposta foi sim mas queria dinheiro em troca para comprar outro cachecol dos SS, não gostando da resposta o elemento da claque da Covilhã foi falar com outros ultras do farense e a resposta foi negativa da parte deles. Um cachecol SS tem muita história e não se troca nem por mil!
Final do jogo mais uma vitoria fora e importante, que esta época têm sido poucas. Partimos com destino para Faro para mais uma viagem de cerca de 6h. A animação sempre em altas apesar de haver alguns ultras cansados da viagem e com poucas horas de sono.
Mas como diz o ditado "quem corre por gosto não cansa".

Mata Gatos


Tondela - S.C.FARENSE


  Domingo,23 Fevereiro 2014,dia de mais um jogo fora do S.C.Farense e como tal…dia de deslocação para os South Side…após uma ausência de mais de 2 meses da minha parte no que toca a deslocações lá consegui proporcionar-me este regalo que é acompanhar os ultras e o meu clube por este país fora…algo que não acontecia desde a transferta a Gaia para defrontar a bimbalhada…
  Á hora marcada, no caso 7 da matina lá começam os ultras a chegar ao local de encontro, uns depois do repouso da noite, outros quase sem descanso e alguns de direta…o normal portanto…
  Pouco depois chega o buSS com o noSSo motorista ao serviço e antes das 8h finalmente abalamos rumo a Tondela, destino de hoje, sem mais demora abrem-se as “hostilidades” com as primeiras cervejas e copos de vinho, uns fumos aqui e ali e o pit-stop para apanhar o amigo Esgana.
  Siga em direção ao norte do país que nos esperam uns belos 500 km de viagem, umas paragens nas estações de serviço para esticar as pernas, reabastecer geleiras e respirar algum ar limpo e pelo meio apanha-se mais um no Carregado. São cerca das 14:15h quando se chega ao destino, tempo ainda para se ir beber algo mais aos cafés da zona e ajudar alguns ultras que não se encontram nas melhores condições (sem mencionar o nome de alguns é claro) devido ao uso abusivo do álcool… seguem-se os preparativos de sempre, distribuir os bilhetes, entrada no estádio e colocação de faixa, tudo pronto para a festa do futebol, festa essa alegrada com a venda de cerveja e uns belos copos de tinto a preço de amigo no interior do estádio,  bófia não chateia e o jogo lá começa…
  Dele pouco há para dizer, poucas chances de golo de ambas as partes e o marcador a ficar como estava antes do apito inicial. O Farense lá sacou 1 ponto num campo difícil…a algazarra e os cânticos dos SS fizeram-se ouvir os 90 minutos (como sempre), de notar a jovem claque do Tondela (cerca de 20 miudos), que embora tenrinha comparada aos SS, deram também o ar da sua graça, fazendo com que houvesse mais cor e alegria nas quase despidas bancadas…enquanto nóSS com cerca de 40 elementos lá fazíamos a noSSa festa…acaba o jogo e sem mais demora bazamos até ao buSS e siga de volta ao Algarve que dia 9 de Março temos mais…
  Regresso a bom ritmo e mais calmo mas ainda assim lá se arranjam forças para umas cervejas, uns copos de tinto e até licor…em alta os ultras SS, chegada a Faro por volta das 11:30h e toca a pegar na trouxa que o melhor dia da semana está a acabar…e agora é esperar pela próxima…

Valdemar Camões

Fotos do jogo 

 

Braga B - S.C.FARENSE

Tenho que partilhar que esperava esta transferta com alguma ansiedade, pois por motivos profissionais não pude marcar presença nas duas deslocações anteriores. Não sei o que se passa com vocês quando isso acontece, mas comigo instala-se um estado emocional terrível. Diz-se que o Tuga é uma pessoa de hábitos, e como tal, habituei-me a estar onde o Farense está; habituei-me a não ter que questionar a que horas é o jogo, pois já vou a caminho; habituei-me a não perguntar qual o resultado, pois estou a saber ao vivo; habituei-me a não ouvir as histórias da deslocação, mas sim a contá-las. E como o hábito faz o ultra, qualquer alteração a esta rotina não é muito bem recebida.  Mas às vezes calha assim… E falha-se. Agora se isso é levado de animo leve… Não! Tento perceber a malta que opta por não ir ver o Farense… Não consigo e faz-me confusão. Pois bem sei como passei nestas ausências. Produtividade no trabalho…Zero! Humor… do pior! Sociabilidade… níveis mínimos! Resta a compreensão da mulher que sabendo o que a casa gasta, até evita falar no assunto!
Mas o pior já passou. Volto ao hábito e dou por mim dentro de uma carrinha a caminho de Braga. Bendita rotina. Eu e os meus. Álcool e boa disposição. Histórias e bons petiscos. Impossível não gostar disto.
Viagem de estalo, grandes distâncias já não fazem moça. No destino tivemos necessidade de perguntar o caminho para o estádio, e para variar, situações estranhas aconteceram. Aliás, a cidade de Braga e os seus ocupantes, desde sempre nos brindaram com atitudes, no mínimo, anedóticas. A mais caricata aconteceu há alguns anos, quando uns 30 ultras aproveitavam o sol da altura numa esplanada no centro da cidade e aparece uma figurinha e dá 1€ a cada um presente e branda para os céus: Jesus ama-vos! Esquisito…mas bebeu-se mais uma à pala do menino das palhas. Desta vez os transeuntes que nos deram indicações pareciam um cruzamento de Hodor (guerra dos tronos) com um TomTom. Palmas para um bracarense que transformou a sua viatura em «follow me» e deixou-nos à porta do estádio. Foi o reencontro das carrinhas que abalaram de Faro e finalmente a família toda agrupada. A polícia presente foi prestável, tratou de indicar um local seguro para as viaturas, onde ficámos a beber e a conversar. Ainda apareceu um elemento das claques do Braga, não percebi bem qual delas. Apresentou-se com respeito e foi tratado de igual maneira. Ainda nos acompanhou nos primeiros minutos na bancada. Falando em bancada, 2 dezenas de Farenses fizeram a festa num estádio enorme e… vazio! Quando derem cabo de nós e de outros como nós, quem restará nos estádios…
Cantámos, pulámos, celebrámos. Perdemos dentro das 4 linhas, mas que interessa isso. O Farense jogou e estivemos presentes. Aliás o estar presente tem mais que se lhe diga. Presente para encher chouriços é algo que me causa comichão. Presente é de corpo e alma. Não existe outra forma. Tem que se dar valor ao puder estar presente. Muitos dão, pois bem sei o que lhes custa também a ausência destes jogos. Agora passar o tempo no bar da esquina é muito bom. Certamente é bem melhor que apanhar chuva na bancada. Mas lembrem-se que dos fracos não reza a história. E mais não digo. Espero que a consciência de cada um trate do resto. Viagem de regresso dentro da normalidade. Venha o próximo.

P.Castilho 


A.C.Viseu - S.C.FARENSE

 

FARO, quarta-feira, dia 29 de Janeiro, são 6h45 da manha e cá estamos nós! Cerca de 30 ultras à porta da sede, prontos para mais uma deslocação, neste caso seria em Viseu para defrontar o Académico... Bate as 7 da matina e aí estamos nós espalhados por 3 carrinhas a caminho de Viseu para irmos ver o nosso grande amor... Sem nada de anormal durante a viagem chegamos a Viseu era cerca de 13h30, esse pequeno tempo de espera pelas 15h à porta do estádio foi pacato , tanto com os A.C.A.B como com a claque do académico... Ainda tivemos a visita de alguns membros da Mancha Negra (Académica de Coimbra). Depois de passarem as 15h e entrarmos para o recinto voltou-se a fazer o habitual para o nosso grupo, a perder ou a ganhar, estamos lá 90m sem parar. Um jogo que não nos correu nada bem (dentro das 4 linhas) mas que não é por estarmos a perder que nos calam nem nos impedem de fazer a nossa festa. Saímos de Viseu eram 17h35 sendo que chegámos a Faro, sem nenhum imprevisto pelo caminho, às 22h40! Siga para a próxima!

Braulio 

Aves- S.C.FARENSE 

Faro, 18 de Janeiro de 2014 São 5 da manhã, o despertador toca e ao
contrário de um dia normal em que toco no botão para este voltar a tocar mais
tarde, levanto-me subitamente porque hoje não é um dia qualquer. Hoje é dia de
deslocação! Tudo preparado e um bom pequeno-almoço no bucho porque a viagem é
longa, chego à sede às 5h45. Com pessoal ainda ensonado e outros ainda em alta
da noite anterior abalamos pouco antes das 6h30 com destino à Vila das Aves.
Viagem longa, bem regada, deu para ensaiar um novo cântico. Com as várias
pausas durante a viagem, incluindo a já habitual paragem no Carregado para
apanhar 3 ultras de Lisboa, chegámos ao Estádio por volta das 13h30. Tempo para
comer qualquer coisa e entrar. Ao mostrar a minha máquina na revista, mais uma
vez fui proibido pelos A.C.A.B. de filmar, mas que se lixe, estou cá para
apoiar! Ao frio e à chuva, cerca de 27 ultras cantavam a pulmões, mas fiquei
com a sensação que podíamos ter feito melhor, não estou habituado a ouvir os
adversários... Relativamente ao jogo, aos 16 minutos já perdíamos 2-0 e foi
complicada qualquer tentativa de dar a volta. O jogo acabou e seguimos
imediatamente para Faro, onde chegámos à meia-noite.
F.Nuno 
Fotos do Jogo

Penafiel- S.C.FARENSE

Quarta-feira, 7 da manha! A malta já se encontra pronta para abalar para Penafiel, um dia difícil pois a meio da semana é sempre mais complicado arranjarmos malta para a bola.
Mesmo assim, 2 carrinhas e 1 carro fizeram-se à estrada, ainda com uma paragem no Carregado para apanhar 3 Ultras residentes em Lisboa. A viagem foi tranquila, é sempre diferente irmos em carrinhas pois o espírito não é o mesmo e a malta não vai toda junta, mas dá sempre para curtir, beber, cantar e por a conversa em dia.
Chegados a Penafiel, tivemos um pequeno contratempo pois não nos queriam deixar entrar na bancada para que tínhamos os bilhetes, e graças a isto e à burrice dos agentes da GNR só entramos no estádio já com o jogo a decorrer, ao menos tínhamos cerveja… quente, mas com álcool que é o que a malta quer.
O jogo foi mau para o nosso lado, perdemos justamente mas independentemente disso os cerca de 25/30 SS´s presentes não se calaram o jogo inteiro. Apenas uma palavra aos jogadores, quem faz tantos km´s a meio da semana merecia mais do que um simples “bater de palmas” do meio campo ate a nossa bancada, mas enfim.. Os Jogadores passam e nós ficamos!
De resto a viagem para correu tranquila e sem percalços, apenas com a animação do costume.

Puto Nuno

Trofense- S.C.FARENSE

Para esta deslocação tinha-se inicialmente planeado um comboio de duas carrinhas e um automóvel, um número reduzido devido ao jogo se realizar a uma quarta-feira. Há hora da partida, acabámos por ir apenas 2 carrinhas. Assim partiram 18 fiéis ultras rumo ao norte e pouco depois do início da viagem, já se ouvia rolhas e caricas a estalar! Sempre de copo na mão, contavam-se estórias de deslocações passadas, partilhavam-se memórias de aventuras e discutia-se vários assuntos da actualidade no nosso Farense. Numa das paragens nas bombas aproveitámos para tirar uma foto de família. Fica sempre bonito!
Chegados a Trofa dentro do horário previsto, ainda houve tempo para nos enganarmos no estádio e ir parar a um campo de treinos mas sem azar, ainda serviu para aliviar a bexiga. Chegados ao estádio, andámos à procura dos Casuals do Trofense, o que se tornou numa autêntica "caça ao gambuzino" pois nem faixas, nem bandeiras, nem cachecóis, nada!
Início do jogo, 18 gargantas semi-afinadas e algumas bebedeiras descomunais empurraram o nosso clube durante os 90 minutos como sempre e do modo como o jogo decorreu quase que saímos de lá com o sentimento de missão cumprida, não fosse um golo solitário do Trofense no final da partida a estragar a festa. No intervalo do jogo, um bar aberto para nós a servir "médias" quentes serviu de consolo à garganta e uma troca de "galhardetes" entre um Ultra SS e um adepto do Trofense gerou motivo para umas boas gargalhadas na viagem de regresso ao nosso rico Algarve!

B. Palmeira

Fotos do Jogo

Porto B - S.C.FARENSE

 Mais uma deslocação, desta vez ao Porto mais precisamente a Vila Nova de Gaia.
Três da manhã de Domingo, hora de nos fazermos à “pista”, autocarro mais que lotado, a carrinha a postos, geleiras cheias, siga para bingo ou melhor, siga ver os bimbos que o Farense vai lá jogar…
A viagem correu como é normal, muitos cânticos, brindes e mais brindes, tudo em êxtase para trazermos de volta mais uma vitória, depois de uma série de bons resultados só queríamos a vitória.
Depois de umas paragens, a mais importante foi no Carregado para se juntarem a nóSS mais uns ultras e bora que ainda há muitos km a percorrer. Chegámos ao estádio dentro do previsto, com um bom número de SS, cerca de 70, de gargantas bem afinadas para apoiar o nosso Farense.
A entrada no estádio ocorreu por fim, depois de existirem algumas divergências com os agentes da autoridade por causa das faixas… lá conseguimos entrar mas não as podemos colocar como forma de apoio, pois não somos uma claque organizada. Foi um cheirinho do que nos espera o futuro….1º liga!!
Tudo a postos, o jogo vai começar, fizémo-nos ouvir bem alto e a equipa respondia bem em campo, mesmo numa bancada que não oferecia muita aproximação ao relvado. A equipa adversária inaugurou o marcador a 7 minutos do intervalo, com Rambé a empatar para nóSS minutos depois, a bancada estremeceu. Foi com o mesmo espírito que tivemos na 2º parte, apesar de termos ficado pelo empate no final, viemos satisfeitos com o resultado e com a equipa.
A notar uma pequena confusão com os ultra$ locais, quando passámos por eles no parque de estacionamento, não levantaram garimpa quando entrámos para o estádio, tentaram entrar no nosso autocarro, tendo sido impedidos pelos agentes de autoridade, sem consequências de maior… destaque (e aviso para os demais) também para a cumplicidade entre os stewards e estes ultra$, por várias vezes fomos abordados pelos homens do colete amarelo para que entregássemos as nossas faixas sendo que eles nos devolveriam no final do jogo… em suma, tão todos feitos uns com os outros, cuidado com todos os que se deslocarem a este estádio!
Hora de voltar, que a viagem é longa e os ultras estão de gargantas secas, pois a cerveja sem álcool vendida no estádio não é apelativa. De regresso à Capital Algarvia os festejos continuaram para alguns, enquanto outros dormiam ou tentavam dormir. De salientar um ultra a dormir nas escadas do bus com uma perícia nunca vista e outro que dormia no chão com a cabeça no banco…motivo de risada e secção fotográfica.
Chegámos a Faro vivos, satisfeitos com uma boa deslocação, com a forte adesão de SS apesar das horas e da distância e com uma peça a menos no bus, cenas que saltam sem se saber bem como.
És de Faro És Farense

Cristina R.

Maritimo - S.C.FARENSE


Finalmente! Um fim de um ciclo de deslocações às Ilhas, para alguns um suspiro de alívio, para outros um “Porque não mais!?”
Nesta ultima deslocação ao Funchal estava em jogo a passagem à fase seguinte da Taça da Liga, depois da derrota na 1ª mão em Faro por 0-2 contra o Marítimo, só a vitória interessava ao S. C. Farense. Apesar de termos uma missão (quase) impossível os SS não deixaram de acreditar na sua equipa e marcaram presença no Estádio dos Barreiros.
Depois de marcarmos uma breve presença no Aeroporto de Lisboa, por volta das 07h00 lá seguimos viagem, 01h30 de viagem que equivale a 01h30 de sono para enfrentar um dia que só iria terminar às 02h00 do dia seguinte, em Faro.
Lá iniciamos o dia com uma bela Coral e um pão de caco numa esplanada no Funchal, de seguida uma viagem até a um café perto do campo do Pontassolense para abastecer, na Vila Ponta do Sol, possivelmente o campo de futebol que está mais longe do centro da vila em Portugal (a vila é banhada pelo Oceano Atlântico e o campo literalmente ao pé do Sol!). Depois de almoçar no Campanário com umas belas espetadas de carne e mais umas Corais a acompanhar, seguiu se então a partida para o momento mais esperado do dia!
Inicio de mais uma partida, com a equipa do SCF a bater-se muito bem e a mostrar argumentos de que poderíamos ter saído da Madeira com uma vitória sobre uma equipa da 1ª Liga, chegamos mesmo a festejar um golo mas o árbitro, a meu ver, anulou de forma incorrecta o golo ao Matias, terminando assim a partida 0-0 com uma exibição positiva do SCF. Na bancada o apoio dos SS foi sempre constante, 90 min sempre a cantar e a apoiar, apesar de poucos conseguíamos nos fazer ouvir em alto e bom som nos pequenos cérebros dos índios das ilhas que se mostraram invejosos com o apoio enorme dos SS ao seu SCF!
Fim de jogo, fim de dia, uma passagem obrigatória pelas benditas ponchas na Ribeira Brava para enfrentarmos a longa viagem de regresso a casa ao som de Elvis Presley. Caros leitores vejo vos no próximo jogo no local e hora do costume.
T. Janeiro

4 em 1

Várias vezes digo que a vida de um ultra não é fácil, mas é a vida que alguns de nós escolhemos. E como em tudo na vida, na de ultra não é excepção, existem aquelas alturas menos boas, em que a motivação não está tão em alta. Comigo isso acontece quando a monotonia se instala no meio da bancada. Mas depois ocorre o que vou relatar nas próximas linhas, 4 jogos do meu farense, tão diferentes entre si, tão especiais à sua maneira, que só me faz desejar que haja jogos diariamente. Diz o povo que cada um tem o que merece, pois se eu mereço isto, de futuro quero tudo o que tenho direito.
Jogo1: A coreografia
O primeiro acto desta curta-metragem acontece no S. Luís, num jogo contra o Tondela. Nada como a idealização de uma coreografia para a mobilização das tropas. Desde a época passada que não se via tamanha azafama na sede SS, dezenas de ultras projectando e pintando, muitos metros de plástico e litros de tinta, mais alguns de cerveja e muitas horas diurnas, muitas mais nocturnas. Sem dúvida que a malta gosta é disto. Os ultras quando convocados aparecem e dão o seu contributo. Pois as coreografias SS são sempre um espectáculo e todos sabem que para isso acontecer é preciso todos darem a sua parte. O que alguns idealizam outros concretizam. Os South Side somos todos nós. Aproveitando a embalagem do trabalho da semana, a bancada já estava composta antes do início do jogo. Tudo preparado. Os nossos heróis entram em campo e são brindados com um plástico gigante preto e branco com as frases: Defende o teu Clube… Honra a tua Cidade, cobrindo toda a bancada. Três plásticos mais pequenos com o símbolo da morte, o símbolo SS e o símbolo do Farense sobem até ao meio do plástico gigante. A coreografia saiu bem, altura de recolher tudo, que a malta quer é começar a cantar. Para variar uma semana de trabalho para 5 minutos de bancada. Alguém ao meu lado opina: “Tão pouco tempo, isto é mesmo só pra foto.”Respondo de imediato: Não amigo, não é só para a foto, é para transmitir uma mensagem. Cara de espanto para quem não sente o que nós sentimos. Mas o jogo lá começa e eis que a prestação dos SS até a mim me surpreende. As vozes afinadíssimas ecoavam a um nível há muito não escutado no S. Luís. Normalmente passo o início do jogo a tirar fotos e consoante a composição da bancada consigo prever a intensidade do primeiro cântico. Ou assim pensava, neste jogo descobri que não percebo nada disto. A malta esteve em muito alto nível e foi uma constante durante todo o jogo. Não fomos brindados com golos, mas também não se pode querer tudo na vida!
Jogo2 : A invasão
Eis que para o segundo acto um autocarro à pinha sai de Faro rumo ao Norte, para um Feirense-Farense. Uma paragem a meio caminho para apanhar a malta de Lisboa. E se houvesse alguém que já estivesse sem gás, a entrada daqueles moços até despertou os mortos! Festa rija dentro do Bus SS, festa rija na bancada. Para não faltar à regra, as gargantas apresentaram-se proporcionais às bebedeiras. Bons cânticos. Na minha opinião em termos de prestação de bancada, esta invasão e o jogo anterior em casa contra o Tondela, até a data foram os melhores jogos desta época. As forças policiais é que não acompanharam a festa. Essa malta anda sempre carrancuda e antipática, sempre cheia de regras e trintas e uns. Vivam a vida rapazes e aproveitem para cantar connosco, abandonem as realidades patéticas do vosso dia-a-dia e juntem-se a nós. Ou não. E continuem a descarregar botijas de mace, acompanhadas de bastonadas à sobremesa. Cada um faz o que pode. Ou cada um faz o que lhe mandam? Eu, faço o que quero! Mas enfim, uma boa deslocação com reviravoltas no resultado e com golos. No final, nos penáltis lá abandonámos a Taça de Portugal. Mais uma vez, nem tudo pode ser perfeito.
Jogo 3: A dedicação
Sem descanso aparece o terceiro acto. Mais uma viagem à Madeira, a segunda no mês de Outubro. Certas pessoas que me conhecem minimamente e sabendo desta vida que levo, têm sempre um cliché para mandar quando me encontram. É como diz o outro, um desbloqueador de conversas. Há alguns tempos atrás, aquando da altura negra do clube era do tipo: «Então o Farense ainda existe?» Com o Farense nas bocas do mundo outra vez, a conversa mudou para: «Então ainda segues o Farense… E vais a todas? Ganda maluco» Encolho os ombros e respondo que estou presente quando a vida assim o permite e com muito orgulho. Mas confesso que ir três vezes à Madeira no mesmo mês não é pêra doce, nem para a carteira nem para a família. Mas lá se vai indo, mostrando que o nosso amor é incondicional. E para este fomos seis. O resumo das visitas à Madeira é muito fácil: Coral, Espetadas, jogo e ponchas. Não se passa mais nada nem tem que se passar. No final repetiria tudo de novo, pois as experiências destas curtas viagens ficam bem guardadas nas memórias de todos os valentes que estão presentes. E pode-se pensar que seis vozes são poucas, mas num estádio em que os únicos sons que se ouvem são os berros dos jogadores, seis vozes são uma multidão, mais ainda se forem seis vozes incansáveis durante os 90 minutos. O difícil e cansativo é conversar durante as letras dos cânticos. É do tipo: Faro é a cidade que me viu nascer (então não marcou falta), Farense é o clube que me viu crescer (Dasss é sempre a mesma merda), Desde puto vou à bola para te ver vencer (Bebia agora mesmo uma Coral de penalti), Vou te apoiar mesmo que estejas a perder. Não é fácil! Mais um empate na bagagem de regresso ao continente.
Jogo 4: A Vitória
O quarto e último acto desta peça Ultra, é a cereja no topo do bolo. O resultado final do jogo pouco interessa, mas o maior sonho de todos nóSS é ver o nosso clube na primeira Liga. Para isso são necessárias vitorias. A bancada estava bem composta e os cânticos bem entoados. Tanto apoio, dedicação, devoção e empenho da nossa parte e finalmente, dizem os entendidos, uma bela prestação da equipa a brindar todos os Ultras SS presentes com a segunda vitoria esta época e já la vão quase duas dezenas de jogos. 2 Golos sem resposta fazem renascer a nossa ambição e renova-nos a moral. Sem dúvida um belo tributo daqueles para os quais vai tudo o que fazemos, tudo o que sentimos. Quem sabe se não será o início da escalada até onde pertencemos. Para já o tal desbloqueador de conversa já mudou outra vez: «Atão o Farense lá ganhou?!» Encolho os ombros e já nem digo nada, mas penso cá para mim que já na próxima quarta-feira rumo à Madeira mais uma vez para fazer aquilo que sei e que gosto de fazer melhor. A cantar… Sem parar! 

Desde Sempre… FARENSE… Para Sempre!
P.Castilho

Maritimo B - S.C.FARENSE


Back to Poncha!
Passado 5 meses , ditava o calendário que o nosso Farense voltaria à Madeira, desta vez para jogar com o Marítimo B.
De Faro saíram 6 ultras com destino à ilha do Alberto João… números bem diferentes dos registados em Abril, quando cerca de 60 ultras fizeram a festa e praticamente carimbaram a subida para a actual 2ª liga. Infelizmente, apenas temos a certeza da data e hora dos jogos com 3 semanas de antecedência, o que faz com que seja deveras difícil planear as viagens antecipadamente, fazendo com que os preços dos voos, aumente para o dobro (às vezes mais) do que o inicialmente visto aquando da saída do calendário de jogos… enfim, ligas profissionais onde o adepto é quem menos importa. Apesar desta condicionante, os preços para as 3 viagens na Madeira (todas em Outubro!!) não ultrapassaram os €100 por viagem (ida e volta com saída de Lisboa),  não encontro justificação para tão pouca afluência, por certo que €100 é um montante considerável, talvez o equivalente a  2 boas doses de embriaguez..
Regressando à “transferta” e após um almoço típico (belas espetadas!) regado com muitas Corais, lá seguimos para o campo secundário do Marítimo, campo esse com melhores condições que muitos da 2ª liga, e, após obtermos os convites, lá nos encaminhámos para o sector visitante onde teríamos um topo reservado para a nossa festa! Começa o jogo e as gargantas começam a trabalhar… do jogo em si, pouco há a dizer, o Marítimo fez um remate e marcou um belo golo, jogámos com mais 1 jogador durante 1 hora mas esse factor não reflectiu em campo qualquer tipo de superioridade da nossa parte… acredito que estes jogadores conseguem melhor, força rapazes!! Após o término da partida e ainda com algumas horas antes do voo de regresso, lá nos dirigimos para o ex-libris da ilha… as ponchas!! Ao chegarmos ao sitio do crime, começámos de imediato a forrar as paredes do estabelecimento com os nossos autocolantes, constatámos que ainda havia alguns colados aquando da nossa passagem em Abril sendo que fizemos por deixar bastantes mais para embelezar as paredes do sitio e para nos sentirmos mais em casa… as rodadas de poncha de maracujá começam a surtir efeito e apesar da impaciência do Brazão, lá fomos ficando a absorver o famoso néctar! De regresso ao Aeroporto e após conversas profundas, lá embarcámos em cima da hora e regressámos ao continente sendo que ainda nos esperava uma viagem de carro até à nossa capital… Chegámos a Faro por volta das 2h!
Em suma, foi uma boa deslocação, o espírito e atitude dos presentes foi deveras positivo. Apelo a uma adesão maior para as duas restantes deslocações à Madeira, organizem as vossas vidas de maneira a estarem presentes, independentemente se o vosso grupo se mobiliza ou não, o importante é estar presente e defender as nossas cores!
J. Araújo



S.C.FARENSE- Ac.Viseu

Mais um Domingo, mais um jogo... Deste pouco há a dizer. A equipa não mostrou vontade, não teve garra, e nem a jogar com mais um jogador durante mais de 1 hora, nos conseguiu brindar com uma vitória. Talvez seja por jogar às 11 da manhã, talvez seja outra coisa qualquer. Haja paciência… (e mesmo esta já começa a esgotar para alguns). No S. Luís, e mais uma vez, a noSSa bancada bem composta. Aqui continua a haver a mesma garra de sempre. Seja manhã, tarde ou noite, estejamos no início ou no fim do campeonato. Tentamos sempre (e no domingo não foi excepção) transmitir para dentro do campo como têm de funcionar as coisas em Faro. Alguns já entenderam, outros ainda estão a aprender…
De resto, ainda gostava de perceber esta moda dos jogos ao domingo de manhã. Primeiro comentário à porta do estádio: “Bola ao domingo de manhã? Devem estar malucos!” e lá foi o cota à vida dele, no sentido contrário ao S. Luís. E o pior é que ele é que tem razão. Temos jogos às 10h, outros às 11h e por aí adiante… O que é feito dos jogos da bola ao domingo à tarde? Culpa de quem? Ao que parece, temos estes horários devido às transmissões televisivas. Até agora quantas houve? Nenhuma! Mas dizem que eles pagam… Já vale tudo.
Meus amigos, até domingo.

Em todo lado (e a qualquer hora), contra quem for…
Sempre Farense
J.Pitti

Moreirense -S.C.FARENSE

Mais uma semana, mais uma deslocação, esta no dia 8 de Setembro até Moreira de Cónegos para defrontar o primeiro classificado. Viagem longa de autocarro, a segunda mais longa deste ano, a qual não pude deixar passar imune. O jogo foi antecipado para uma data que ainda deu para estar presente, Ouro sobre Azul! De férias em Faro e ainda tenho oportunidade de acompanhar o meu Farense na companhia dos melhores ultras a sul de Portugal e provavelmente do mundo… é a "cereja em cima do bolo".
Então no dia 3 pago o meu bilhete de deslocação e começo logo a fazer marketing agressivo para tentar levar mais camaradas. Infelizmente alguns que eu queria que fossem não puderam ir por motivos lógicos. Sábado, véspera  do jogo, fui jantar fora e sair à noite como normal, não dormi com medo de não acordar pois sabia que o bus SS arrancava as 7h. Chego  a casa, faço uns rissóis, preparo umas sandochas e às 6h55 já tava na sede. Fui o 1º a chegar (pela 1ª vez em 13 anos de sócio) com sono mas muito ansioso, pois já há praticamente 2 anos que não comparecia numa deslocação SS. O pessoal até nem se atrasou muito como já é típico acontecer, mas o pior foi, que não havia gelo disponível aquela hora e então teve se de ir atá as bombas comprar, o que atrasou um bocadinho.
Geleiras carregadas de sumo de cevada e gelo para cima, está na hora de abalar. 7h45, por volta de 48 ultras arrancam para norte. Rapidamente se distinguia quem é que tinha dormido e quem ainda tava a 300 à hora, o que foi motivo de risada. Mesmo alguns dos sobreviventes, rapidamente caíram em sono profundo (menos o FrankAntonio).
O "Rogério motorista" precisava de cafeina e assim encostámos nas bombas no Alentejo, pois é um perigo deixar um motorista a conduzir sem beber o 1º café da manhã. Tomado o café, xixizinho, vamos embora que ainda falta muito até Moreira de Cónegos.
Os cânticos começam, os ultras começam a afinar a voz, as cervejas começam a estar em ponto de "caramelo" o cheiro a comida de taparuer típico em viagem e a gente da minha terra já nem se lembra que existe facebook. Pensei "dass isto é que é vida" mas vou me controlar que sem ir à cama e começar a já a beber vou rebentar comigo quando lá chegar. Assim comecei a beber ao passar a margem sul. Ainda dormi 30 minutinhos só para repor umas energias e aí sim também começo a afinar a voz e a goela.
Ainda fizemos mais 2 paragens para descarregar líquidos e carregar outros tantos próprios de deslocações SS. Bora pessoal que o vento tá a favor, o sol e o calor estão presentes, os Ultras SS estão preparadíssimos para a "luta".
No sorteio de rifas SS pela 1ª vez tive a sorte de ganhar um chapéu. Coisa rara, pois não sou muito sortudo neste tipo de jogos. Quis ainda trocar o chapéu pelo gorro mas o rapaz que o ganhou não ligou muito há minha conversa, tudo bem pensei, vou usa lo na mesma e quando voltarmos já tenho a quem oferecer.
Chegados a Moreira de Cónegos, a população local olhava muito para nós mas não mostrou qualquer resistência aos nossos cânticos. Todos juntos e faixas ao meio, caminhámos até ao estádio. O sol estava forte, eram 15h30 quanto entrámos e nos deparámos num estádio que oferecia muito pouca aproximação para o relvado, não podíamos sair para nos refrescar e ao princípio, mesmo lá dentro também não tínhamos um bar que vendesse um refresco ou mesmo uma agua (ou então fui eu que não reparei por já estar muito quentinho). Ultras sem t-shirt, muito calor, muita revolta mas estávamos lá para o que desse e viesse.
O jogo começa e nos primeiros minutos a equipa da casa marca. Os ultras não param de cantar, passados 10 minutos sofremos o segundo, muitas culpas para o nosso guarda-redes. Ninguém para de apoiar, ninguém para de cantar pois já sabíamos que era um jogo muito difícil e o nosso Farense não está a passar uma boa fase mas só acaba quando o árbitro apitar. Um ultra  cai de redondo pela bancada mesmo ao pé de mim,( ainda hoje não sei o que se passou mas acho foi do penalty de whisky que eu lhe derramei pela goela a baixo e com o sol deu-lhe uma "quebra") rapidamente reparei, o precisávamos era de cerveja para arrebitar, e desta, o bar já tinha aberto, e assim l foi ele, o único ragazzi desta deslocação refrescar -se até ao bar a pedido meu. Bateu se bem e deixo lhe um enorme abraço.
O Farense não funcionou nessa tarde de todo, mas os Ultras SS estavam loucos, gritos de revolta e motivação ao mesmo tempo, cânticos novos, (novos para mim claro) com várias mensagens em unisom, fizeram-me ficar nostálgico, sem vergonha digo vos, que até  me arrepiei e as lágrimas caíram por momentos... Sou Farense, não por vaidade, sou Farense porque nasci em faro e com muito orgulho vejo o clube da minha terra sempre que puder, mesmo longe apoio, e sim 90 minutos mesmo que seja calado.
Na 2ª parte a nossa equipa continuou sem fazer um remate, fomos literalmente cilindrados, e só no minuto 90 é  que alcançámos o golo, marcado por Adelaja, de cabeça, através de um cruzamento. A festa foi geral mas não chegou. Chegou foi a hora de mudarmos de rumo e começar pelo rumo que o nosso director afirmou, que seria a nossa mentalidade "lutar pela subida" será muito difícil mas ate prova de contrario:  EU ACREDITO!
Depois de muitos protestos e do nosso treinador nem vir falar connosco começámos a sair do estádio (organizados como normal) e reparámos que faltavam elementos no grupo. A polícia até foi muito compreensiva e pacifica, fizeram uma mini escolta até que os outros elementos se designassem a aparecer. Chegaram na maior tranquilidade. Arrancámos sem qualquer entrave.
A viagem de volta foi atá animada na parte de trás do bus SS, depois de alguma bagunça mestre" FrankAntonio" foi se tapar porque um homem não e de ferro. Ficaram os restantes acordadíssimos na paródia com quem calhasse. Fizemos ainda uma paragem ao qual um elemento do grupo Penha se lembrou de pegar na mangueira e brincar com ela. Parece que alguns ate gostaram pois ainda ficaram bem molhadinhos. Deu para rir bastante.
Como eu esperava, adorei ir convosco a mais uma aventura SS, são sempre estas deslocações que fazem com que o grupo se une e fique mais compacto e com mais força. São estas viagens e todos os eventos SS, que fazem  com que eu chegue a Faro para Férias e me depare com uma Família renovada, recheada de sangue novo, com muita energia para dar, ideias, e pro actividade.
Volto com vontade, mesmo sabendo que o meu lugar é ai, mas descansado porque sei que a direcção está a fazer um Excelente trabalho e temos um futuro brilhante enquanto associação e isso deixa me relaxado e crente em vós, como grupo e família. Parabéns à direcção, aos mais recentes membros, aos mais activos, à Velha Guarda e a todos os grupos (em especial aos Porno como não podia deixar de frisar)
Um grande Bem-haja a todos, com a promessa de voltar em breve
Saudações Ultras Farense...desde SEMPRE...para SEMPRE!!!

P. Paixão

Santa Clara - S.C.FARENSE

Desde a realização do sorteio da 2ª Liga, que esta deslocação me preocupava….
Deslocação aos Açores à 5ª jornada, dia 1 de Setembro. Desde já pelo pouco tempo de preparação, para uma viagem como esta, viagens às ilhas desejam-se sempre para as segundas voltas dos campeonatos, depois pelos custos associados a uma ida às ilhas ainda no verão, restando ainda a incógnita do dia e hora do jogo.
Resolvi marcar a minha viagem juntamente com um amigo de longa data destas andanças, no dia em que oficialmente soubemos dia e hora do nosso jogo, uma semana antes. Sabia que dois vigorosos Ultras já tinham marcado as suas viagens, iríamos ser 4! O que já não era nada mau!
Chegados à ilha de S. Miguel, na manhã de domingo, dia de jogo, tempo para conhecer um belo sítio de turismo rural, comer uns famosos petiscos da ilha e sermos reconhecidos como os South Side Boys, claque do Farense, num dialéctico extraordinário. Seguimos para onde tudo se passava. Estádio do Santa Clara.
Tempo de beber uns refrescos e responder a uma questão sobre o nosso grau de violência…ahhahaa muito bom.
Entrada no sector, colocação da faixa (a “mais bem” esticada de sempre), juntam-se a nós mais dois amigos e seguimos para o jogo. Jogo triste e cinzento dentro das 4 linhas, animado, colorido cá fora, 90 minutos a cantar como sempre no apoio constante ao nosso clube.
Mais de 5€ por cada minuto jogado, não fomos à Opera mas fomos ver o nosso Farense!!!! Obrigado a quem teve presente, porque desde 28-03-2004 não os deixamos sós um minuto que seja.
Força Farense

P.Roque                                                                            

Leixões – S.C. FARENSE


Ditava o calendário que na terceira jornada fossemos jogar a Leixões. Pessoalmente, era com grande expectativa que encarei este jogo pois era um regresso à cidade do Porto, mais de uma década depois da minha visita ao estádio do Salgueiros. Mas isso são outras histórias!

Ora bem, o dia começou cedo, eram 09h00 da manha e já tinha 45 ultras a chamarem-me nomes e a ofender os meus progenitores devido a ser o ultimo a chegar ao Bus SS, e, consequentemente, atrasar a hora de partida que estava marcada para as 8h30…sorry! 

Com um autocarro praticamente lotado, lá nos fizemos à estrada cheios de motivação para os 550kms que teríamos que ultrapassar para ver a nossa equipa e para fazer a nossa festa! Viagem regada com bastante cerveja, vinho e medronho…como mandam as regras! Chegámos ao Estádio do Mar uma hora antes do jogo, rapidamente fomos detectados pelo CI/Spotters que tanto quiseram saber do nosso paradeiro e de quantos eramos… ligas professionais têm destas coisas, é melhor habituarmo-nos depressa, vai ser uma constante daqui para a frente.

Depois dos bilhetes adquiridos (€ 10!!!!!!), lá fomos encaminhados para o nosso sector…que mais parecia uma zona de cultivo ou de pasto, tal era o tamanho das ervas daninhas que abundavam naquele sector. O jogo começa e o espectáculo SS apresenta-se no seu melhor nível, é sempre muito gratificante ver que a malta tem uma postura altamente ultra, o silencio entre cânticos não ultrapassa os 5 segundos, todos cantam a uma só voz e todos têm aquele sentido de responsabilidade ao saberem que somos um elemento motivador e diferenciador no rumo do jogo… assim o foi! O nosso Farense empatou 0-0, teve várias oportunidades flagrantes para marcar e trazer a vitória…o destino assim não o ditou, fica então o 1º ponto conquistado à 3ª jornada!

Voltando às bancadas, Vava e companhia tinham preparado um novo cântico que demonstra bem o espirito que nos une domingo após domingo (..ou deverei dizer quarta a domingo!!), era qualquer coisa assim:


É sempre assim/Todo o jogo a cantar/ Estou-me bem a cagar/ Se a perder ou ganhar


Mas mesmo assim/ Quero ver-te jogar/ Mesmo que a perder/ Sempre sempre a lutar

O cântico pegou de estaca, pareceu-me que passámos metade da 2ª parte a cantá-lo com todo o vigor…muito bom, grande momento!

Relativamente aos adeptos da casa, gostei de ver os Ultras locais, estavam em bom numero (para um jogo a meio da semana) e apesar de não ouvi-los, via-os a saltar e esbracejar durante o jogo todo. Parece-me que há uma boa mentalidade em Matosinhos, espero sinceramente que apoiem somente o clube da vossa terra.

De regresso à capital Algarvia, so me recordo de apagar na zona de Aveiro e acordar já na via do Infante, ou seja, a viagem de regresso passou como eu queria…bem rápido!!

Nota final: Fiquei deveras satisfeito com a adesão e principalmente com a boa prestação e espirito demonstrado, todos juntos, nada de lone Rangers, volto a dizer... estamos no bom caminho, a geração mais nova está a assimilar a filosofia existente, eles são o futuro!!


J. Araújo

Fotos do jogo

S.C.FARENSE- Penafiel


 Fazer uma crónica de um jogo em casa, salvo raras excepções, torna-se repetitivo. Se for sempre a mesma pessoa a fazê-lo, chega a ser monótono. O ideal será deixar essa descrição para novos talentos. Mas esta crónica faço-a com gosto, não pelo jogo ter sido fenomenal, cheio de aventuras e cenas loucas, não pela nossa prestação ter sido de topo, digna dos melhores grupos ultras. Simplesmente escrevo estas linhas para expressar o sentimento em relação à nossa postura face ao resultado do jogo. A partir do momento em que entramos na bancada, colocamos as faixas e começamos a cantar, esse apoio tem que ser constante e incondicional, faça chuva ou esteja um calor do caralho, jogamos bem ou levamos capote. Disse um dos homens do tambor, J.André, num jogo recente: «Caguem no resultado, habituem-se que ainda vamos perder muitas vezes». Palavras, sábias e sabidas de um ultra que se juntou a nós nos anos negros da nossa história, e que até começar a saborear a mó de cima, ficou calejado com resultados terríveis, abadas fenomenais, sem nunca perder a fé e o entusiasmo. Realmente é tudo uma questão de hábito. Habituar a ganhar, habituar a perder… o ideal é que a malta se habitue a Estar! E se é para estar, que estejamos, pelo menos nóSS e acima de tudo nóSS, sempre ao mais alto nível. Mesmo que a equipa não nos acompanhe. Pois meus amigos, Dos Fracos Não Reza a História!

P.Castilho

Portimonense- S.C.FARENSE

Após a euforia e festejos da subida à 2ª Liga, depois de uma das mais longas “silly seasons” e após três jornadas relativas à Taça da Liga, competição na qual o Nosso Farense se apresentou como estreante, finalmente chegava a tão ansiada primeira jornada da 2ª Liga de futebol profissional, e logo em Portimão...contra o Portimonense...

A disputa da primeira jornada fora de casa mas, no Nosso Algarve e logo ali em Portimão, foi o mote para a enorme mobilização das gentes de Faro, sócios, adeptos, simpatizantes e como sempre da maior e melhor Claque ao Sul de Portugal, Nós, Os South Side Boys, que dias antes do jogo contávamos já com a garantia de três autocarros à pinha de Ultras desejosos de uma deslocação e uma bem passada tarde de futebol na bancada, não sendo por isso de estranhar que algumas horas antes do jogo já a Nossa Sede SS se enchia de malta em convívio, cachecóis por todo o lado, cervejas na mão, música e conversas variadas sobre a Nossa equipa, os jogadores, as expectativas.

Á hora da partida para Portimão, depois da necessária logística de preparação do material de bancada confirmavam-se três autocarros noSSos cheios mais um autocarro de outros sócios do Farense e inúmeras viaturas formando uma enorme maré Farense em direcção a Portimão.

Ao sair de Faro já a malta invadia o tejadilho dos autocarros com cahecois ao vento, potes de fumo e o que mais pudesse assinalar que era dia de jogo, que o Farense jogava e bastava que nos seguissem para ter o privilégio de uma bela tarde na bancada, de futebol ao fim da tarde, de cânticos, saltos e toda aquela euforia que nos invade durante 90 minutos semana após semana que vivemos e viveremos Farenses.

A viagem até Portimão fez-se rápida e à chegada já um numeroso contingente policial nos esperava para dar as boas vindas (sempre simpáticos os senhores agentes da chulice nacional) e encaminharem-nos para a entrada do estádio, onde convenientemente conhecendo a nossa desgastante actividade fazem sempre questão de nos massajar antes de ocuparmos a bancada.

Inicio do jogo em clima de festa, com a bancada ao lado da nossa repleta de Farenses e também a fazer-se ouvir com palmas, gritos e assobios, a Nossa malta já em altas cantava e gritava pelo Nosso Farense de forma intensa, trazendo desde logo à memória o último jogo da época passada, em que tal como aqui, de uma bancada para a outra gritámos em desgarrada  “Farense... Farense... Farense...” e cântico após cântico o apoio forte pedia um golo, um golo do Nosso Farense que em campo os nossos jogadores pouco fizeram para que acontecesse e por isso fomos para intervalo empatados a zero.

No começo da segunda parte o apoio SS à Nossa equipa foi novamente incansável mas para desespero dos mais fracos o Portimonense acabaria por marcar e desta forma alguns esmoreciam na bancada, coisa passageira pois é a perder que os SS mostram a sua verdadeira força, mesmo que nalguns momentos sejam menos a cantar, a intensidade dos cânticos parece que aumenta com a possibilidade de contribuirmos directamente para o virar de um resultado, gritava-se forte e pedia-se o golo do empate...não aconteceu e ainda por cima sofremos o segundo, a partir daqui e constatando a falta de capacidade da nossa equipa para responder, a nós South Side Boys restava-nos curtir, cantar pelo Farense, e mostrar que connosco o Farense sairá sempre de cabeça erguida e se possível no final do jogo, mesmo que a equipa e os adeptos adversários tenham razões para festejar será a nóSS que ouvirão cantar e gritar mais alto.

Perdemos com o Portimonense por três a zero e com isto esperamos nada menos do que maior entrega dos nossos jogadores nas próximas jornadas de forma a corresponderem em campo a toda a entrega e apoio incondicional que lhes transmitimos cada vez que entram em campo, seja onde for e contra quem for.

Á saída do estádio os três autocarros encontravam-se perfilados diante do portão, rodeados por várias carrinhas do corpo de intervenção e umas dezenas de robocops, agentes à paisana e uma completa e desnecessária demonstração de força (ou justificação para receberem mais uns trocos dos serviços gratificados e horas extras) da policia, que sem qualquer justificação haviam já entrado nos nossos autocarros e revistado os nossos pertences que lá se encontravam. Uma acção desmedida e despropositada que apenas teve fim após terem interdito a marcha a um dos bus e obrigado todos os que lá se encontravam a um processo de identificação demasiado demorado e no qual os fardados demasiadamente protegidos ainda conseguiram agredir dois dos nossos.

Finalmente encontravam-se os três autocarros a caminho de Faro quando um deles avariou, imediatamente o bus que seguia à frente resgatou os perto de 60 elementos para o interior, mais à frente o terceiro bus aguardou para que se distribuisse a malta pelos dois autocarros que se mantinham até Faro, onde acabaríamos por chegar finalmente já duas horas depois do jogo terminar.

Para a memória fica a maior deslocação dos South Side Boys, onde aproximadamente 250 elementos SS marcaram presença, testemunhando desta forma o saudável crescimento dos SS, o que faz com que tenhamos de ter a capacidade de saber transmitir qual a postura, mentalidade, força  e determinação aos que mais recentemente nos acompanham.

Força Farense!!


J. André

Fotos do jogo

Tondela- S.C.FARENSE

Eis que chega o grande dia. A primeira deslocação oficial da nova época, a primeira de muitas. Um domingo, altura de férias para muitos, mas isto das deslocações vai-se lá saber, são sempre imprevisíveis. Quando se supõe que estão reunidas todas as condições e mais algumas para ser uma grande deslocação, o plano sai furado e em vez de se encherem autocarros, luta-se pelo aluguer de algumas carrinhas. Outras haverá, mais distantes, que certamente cativarão mais adeptos. Pois a experiência nos ensinou que infelizmente somos um rebanho que, conforme as ovelhas que vão, assim outras seguem. Há de chegar o dia em que todos nos tornaremos pastores, e independentemente dos jogos da moda, dos amigos, família e trabalho, estaremos sempre presentes, só porque sim, só porque não conhecemos outra opção. Não sou radical ao ponto de exigir que se tem que estar sempre presente, por vezes outros valores, igualmente elevados estragam os planos, por vezes o factor económico também pesa e tem que se trabalhar, que a vida de ultra não sai barata. Mas essas são excepções, a regra é fazer das tripas, corpo inteiro para marcar presença. E muitos o fazem. A custo de alguns sacrifícios e recebendo de volta nada mais que um sentimento de missão cumprida. Ser um ultra SS e acompanhar o clube nunca deve ser impingido como uma obrigação, deverá ser uma satisfação, um prazer, mais do que do colectivo, um gosto pessoal de cada elemento. Algo que faz vibrar por dentro, algo que após tantos anos ainda cria o tal nervoso miudinho e acima de tudo algo pelo qual se anseia, independentemente do resultado, pelo próximo jogo.

Mas em frente, que isto é suposto ser a crónica do jogo.
Saído directamente do trabalho pouco tempo sobra em casa senão para passar uma toalhita nos sovacos, vestir a fatiota da missa, agarrar o saco da merenda (rica mulher) e abalar já em modo ultra. Dia 18 Agosto, Algarve, praias, almoços tardios, dias tranquilos e descontraídos à beira mar, minis, caipirinhas, escaldões… Caga-se nisso tudo e embarca-se numa viagem de algumas horas e muitos Kms, calor abrasador e a pressa de chegar…E aí vou eu, não para a costa, mas para Tondela. Sem fazer a mínima ideia onde é isso, também pouco interessa. O grande Farense vai lá jogar e eu vou lá estar!
Viagem tranquila, os episódios da praxe. Sempre fui apologista de que o que se passa na viagem fica para aqueles que a viveram. Do jogo em si pouco tenho a dizer, a malta toda atrás da bola, o habitual! Interessa-me mais a bancada SS, 23 ultras e um apoio constante todo o jogo. No final e com um empate na sacola, todos pensávamos que não tínhamos passado à próxima eliminatória da taça da liga. A equipa veio ao topo saudar os ultras presentes e foram recebidos com palavras de motivação. À saída do estádio corre o rumor que seguimos em frente na competição. Melhor ainda!
O regresso dos ultras à cidade natal aconteceu com alguns contratempos. Mais algumas histórias para enriquecer a nossa já longa História. 

Uma palavra de apreço aos Ultras Tondela, que no final do jogo aplaudiram a nossa prestação na bancada, revelando respeito e humildade pelo movimento. Aplausos para vocês, continuem a apoiar a equipa da vossa terra.

P.Castilho

Fotos do jogo

Taça da Liga: S.C.FARENSE- D.Aves

Depois de uma primeira jornada brindada com uma vitória e excelente exibição, encaramos agora com a derrota e uma exibição menos conseguida diante uma boa equipa, o Desportivo das Aves. Entrávamos para esta jornada, novamente em casa, com a vantagem de com a vitória colocar-mo-nos na fase seguinte, com empate ficaríamos bem posicionados, mas agora a derrota coloca-nos na necessidade de ganhar em Tondela para passar, ou empatar e esperar por outros resultados. Numa Quarta-feira as 17h, com uns 35º à sombra, não esperava grande agitação a chegar ao S.Luís, enganei-me redondamente...encaro um S.Luís com umas 2000 pessoas e uns SS a nível que nos tem habituado, a rondar os 100 elementos e com uma prestação muito boa, tendo em conta inúmeros fatores, dia de semana com jogo durante o horário laboral e 35º que mais convidavam para a praia, mas jogava o Farense e esta nova geração começa a sentir o Farense como nós, uma religião! A prestação em si, o habitual...mesmo com uma exibição muito má da nossa equipa, em que encontramos uma boa equipa, com outra experiência de Liga, mantivemos o apoio com muitos bons momentos, estivemos quase a conseguir no final, quase...mas é esta atitude que temos que manter, a perder é quando eles necessitam mais de nós e esta equipa com muitos novos jogadores tem que sentir que estamos sempre com eles, e foi o que acabou por acontecer. A empatia esta a crescer e eles já sentem que estão num clube diferente. De salientar a presença no nosso S.Luís dos ultras da Força Avense, se o horário do jogo nos levantava dificuldades, ponho-me na pele deles, em que percorreram 600km, uma realidade que conhecemos bastante bem...bravo. Bravo também para a atitude dos mesmos e bravo também para a nossa atitude, temos uma nova guarda, que não está habituada a encarar novos grupos, vamos ter de tudo um pouco... Ao intervalo do jogo, com o calor que se fazia sentir e sem bar algum na bancada nova, 4 elementos da Força Avense atravessaram o sector SS para espanto e  alguma agitação (momentânea) das forças de ordem, para beber algo no bar. Por parte dos SS, tudo tranquilo...e é assim que deve ser! Respeito com respeito se trata! Chegaram à nossa cidade e ao nosso estádio para apoiar o  clube deles e demonstraram sempre enorme respeito, recebendo respeito de volta. Não convivi com nenhum deles, mas vi-os em convívio com alguns elementos. No inicio da 2ª parte colocaram uma faixa " É uma honra preSenciar-voS", sinceramente, só me apercebi do que dizia em casa através de fotos, mas se o tivesse constatado durante o jogo, certamente que iria beber umas no final do jogo com eles! Bravo para todos!

Retirado de: http://velhaguardascf.blogspot.pt/

Fotos do jogo

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